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MARTA BATISTA – PSICÓLOGA CLINICA/HOSPITALAR

Martabsn4.1@hotmail.com

                AMOR DE CARNAVAL

O carnaval é ótimo, maravilhoso quase perfeito, os príncipes se tornam sapos (alguns) outros conseguem permanecer príncipes, uma época que em geral os solteiros, viúvos, separados, enrolados, que estão afim de mudar de pessoa e mesmo aqueles que buscam um namoro sério. É um período em que as pessoas se liberam totalmente, principalmente as suas fantasias,neste período é concedido  uma espécie de licença social para se fazer coisas que no restante do ano estão recalcada – guardadas dentro de si – para não serei visto como um estranho no ninho. Isso envolve desde se fantasiar até sair com diversas pessoas em um curto período de tempo. Sabemos que durante esses quatro dias, beija na boca nosssssssssa é fantástico, e várias(bocas) é melhor ainda tem gosto e sabor diferente e o sexo é tão frequente que chega a preocupar as autoridades de saúde pública, porém as pessoas que estão praticando querem viver aquele momento e ser feliz durante quatro dias. 

Mas e depois do carnaval, o que se pode esperar? Diz o senso comum que “amor de carnaval” termina na quarta-feira de cinzas. Será? Terá ele menos chances de sucesso do que relações aparentemente casuais que acontecem em outros contextos? Eu diria que há casos e casos. Bem como falam por ai, enquanto o certo não vem me divirto com os errados e que pode se tornar certo. O futuro não nos pertence e viver o momento é deixar a vida acontecer. Por isso, penso que não há uma regra geral. Um casal que se conhece no carnaval pode levar um relacionamento adiante, assim como este pode não vingar. Eu diria que as chances provavelmente são as mesmas dos outros períodos do ano. E o que vai determinar a continuidade ou não? A intenção de ambos os envolvidos e a maneira como a relação caminha. Vejamos como. 


Acontece que relações humanas não são tão objetivas assim. Por isso, as intenções podem se modificar no meio do caminho. Quantos namoros surgiram a partir de relacionamentos casuais, dos quais pouco se esperava? Assim, mesmo as intenções sendo apenas um romance de carnaval ou até o sexo casual, a identificação entre o casal pode levar ao amor e ao desejo de ter uma relação mais séria. E é justamente a maneira como o encontro acontece, o sentimento que desperta em ambos,a mão fria, a dor na boca do estômago, a cabeça meio zonza,  o desejo de se encontrar de novo, entre outros, o que vai levar ou não a relação a um namoro. Ou seja, são fatores muito mais subjetivos do que objetivos. O “plano inicial”, as intenções que cada um tem no início, pode facilmente se modificar – e frequentemente se modifica, quando deixa o corpo e coração falar, o encontro passa ser muito especial. 

Dito isso, o que podemos esperar daquele(a) “ficante” do carnaval? O que esperar dessa relação aparentemente sem futuro, que em muito se assemelha a outras que acontecem também “fora de época”? Qualquer coisa. Isso mesmo, pode-se esperar qualquer coisa, desde nunca mais encontrar a pessoa até se casar com ela. 

Uma coisa essencial em qualquer relacionamento é não tentar prever e nem controlar tudo, deixar acontecer confiar nos seus sentidos do início ao fim. É comum que a angústia frente ao desconhecido, o fato de não saber o que nos vai acontecer, acabe levando muitas pessoas a se atrapalharem nesse início de relação. Às vezes consideram que o outro está interessado apenas em algo casual e logo desistem de sair com ele. Temos a mania de querer ler o pensamento do outro. Esquecem-se, no entanto, de que as relações não são baseadas em critérios objetivos, e que, como dissemos, o momento pode se modificar a qualquer momento. 

Se relacionar é um exercício de tranquilidade e paciência. A angústia querer que outro seja o seu espelho, controlar, geralmente acaba prejudicando o andamento das coisas e acaba nos levando a tentar antecipar as reações do outro. Por isso, antes de julgar se a outra pessoa quer ou não algo sério, o mais importante é poder estar inteiro(a) na relação sem uma preocupação excessiva sobre seu futuro. Tem um poema que diz: “ amo muito a liberdade porém todas as coisas que amo deixo a livre, pois se voltarei é porque a possui e senão voltarem é porque nunca as tive”. Cuidar é diferente de prender. Muitas vezes a capacidade de aproveitar os momentos e curti-los junto com a outra pessoa, independentemente do que acontecerá adiante, colaborará de maneira significativa para o sucesso e a continuidade do relacionamento.

 

 


PORQUE MENTIMOS?
PORQUE MENTIMOS?

MARTA BATISTA

PSICÓLOGA

 

Porque mentimos?
Todos os seres humanos saudáveis mentem, uns mais outros menos, mas todos mentimos. É já da natureza humana mentir, desde pequeninos mentimos. Claro que há vários tipos de mentira, varias formas de mentir e intensidades diferentes. Em todas as culturas se mente, todas as pessoas desde as mais novas às mais velhas, dos dotados de um QI elevadíssimo aos que o seu QI não é muito gracioso, de vários níveis sociais, etc.
Contudo numa cultura em que a mentira é incorreta, é errado mentir, mas muita gente mente. Mas há vários tipos de mentira desde a chamada mentira piedosa, a mentira que pode levar uma punição maior, como a prisão. Podemos mentir por necessidade, piedade, amor, maldade, uns inúmeros motivos que poderiam ser plausíveis de uma mentira. Mas temos sempre consciência que esta errado.
Há mentiras “politicamente” corretas e outras não. Por exemplo, mentir para que uma pessoa não sofra tanto, ou porque é uma coisa sem importância é politicamente correto, mas o mais certo a fazer seria contar a verdade, isto é, é aceite na sociedade onde está inserido (como na sociedade portuguesa) mas não correto. Mas se mentir para ocultar um crime, isso já é punível, e com pena de prisão.
No entanto, a mentira também pode ser uma doença, como no caso das pessoas que padecem de mitomania, que inventam historia sobre elas, ou até sobre as pessoas mais próximas. Esta doença é muito complicada, pois torna-se muito difícil, a sociedade conviver com essa pessoa, têm sempre a desconfiança de que ela não esta a dizer e verdade, pois tem mais facilidade em mentir.
Posso concluir assim que todos nós temos uma tendência natural para mentir, uns mais que outros, mas conseguimos controlar as nossas mentiras, e evitar que elas prejudiquem a nossa interação com o mundo e a nossa adaptação ao meio.